quarta-feira, 18 de junho de 2008

Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay

Há uns 10 anos eu era bem religioso. Ia à missa todo domingo e ao grupo de jovens terça e sábado. Quem me conhece há menos tempo que isso pode até se espantar com essa informação, pois atualmente eu não posso dizer nada a respeito de religião. É aquela coisa: o tempo vai pensando e você lê um livro aqui, escuta uma conversa ali, vê um vídeo acolá, e tudo vai caminhando mesmo pra uma grande farsa. Não queria mesmo pensar assim, mas essa mania de ver pra crer não me dá muitas possibilidades de ser um cara religioso.
Mas acho que sinto inveja de quem crê em algo "superior", como dizem... eu tava lendo na superinteressante um dia desses um texto sobre como seria o mundo sem religião. A perspectiva era de caos, já que pra maioria das pessoas a vida teria menos sentido ainda. Não haveria aquela esperança de vida após a morte - uma constante na maioria das religiões -, enfim, o cenário realmente não seria dos melhores.
Ainda assim, com todo o ceticismo que me acompanha, há momentos em que invariavelmente eu me vejo "apelando" pra esse tal "superior". Seja em uma situação de desespero real, seja em um pênalti aos 46 do 2o tempo contra o meu time. Na verdade, deve ser mesmo difícil encontrar um ateu dentro de um avião em chamas.
Abraços!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Arcade Fire

E pra começar a semana bem, vou postar uma lindíssima música do Arcade Fire. Essa banda canadense tem um som bem diferente, com muita produção, muitos barulhos estranhos, muitos instrumentos, muita gente em cima do palco, e ultimamente vem sendo difícil deixar de escutá-la.

As pessoas elogiam muito o o 1o cd deles, "funeral", que é bem bacana. Eu prefiro o 2o, lançado no ano passado, chamado "neon bible". Este último foi todo gravado dentro de uma igreja comprada pela própria banda, tudo em nome da mais perfeita acústica.
Essa música aí embaixo dá uma boa noção do estilo do 2o disco. Lá vai "no cars go".

Mais pra piscina que pra mar

Nos últimos meses nada foi muito linear. Foi um tal de sobe-e-desce meio irracional, sem sentido. Parece que em um minuto o mundo todo conspirava a favor, e no segundo seguinte tudo caía por cima de tudo. Uma amiga recente, mas já muito querida, me falou que assim é que é bom, que é a falta de regularidade que representa a vida, e falou algo sobre aquele aparelhinho de hospital que mede as batidas do coração: enquanto ele tá naquele movimento, tá tudo tranquilo. Faz sentido, mas acho que o conservadorismo de uma pista reta e bem asfaltada cairia bem atualmente.
Eras..............pelo menos amanhã tem jogo do Ceará de novo.
Alguém sugere algo que crie expectativas pros outros dias da semana???