sábado, 5 de abril de 2008

A dor do coração

Eu não tenho vergonha de dizer que estou sofrendo por amor. É brega, é antigo, é démodé (vi no wikipedia como escreve), mas é real. Quando eu tinha 14 anos, conheci uma menina que 2 meses depois tornou-se minha primeira namorada. Meu deus... eu era totalmente apaixonado por ela. Encontrei-a em um "grupo de jovens" da igreja católica, já pensou? Logo eu? Pois é. Como uma das poucas coisas de que tenho orgulho é minha memória "datística", foi em setembro de 1997 que eu fui pra esse grupo, com o exclusivo objetivo de rezar pra não ficar de recuperação em física.... tu acha? Pois é, mas mais por meu esforço e menos pela reza, realmente não fiquei de recuperação, mas conheci essa menina.
Quando o namoro acabou, depois de 1 ano, eu parecia que ia ficar louco. Uma sensação de que tinha acabado o mundo. Eu tinha me quebrado.
Passam 11 anos e, adivinhem, cá estou eu com a mesma dor, com a mesma angústia, com os mesmos pensamentos de tanto tempo atrás. Não sou Carrie Bradshaw, mas pergunto, sem o cigarro na ponta dos lábios: será que os finais de relacionamentos sempre serão iguais, sempre? Qual a razão dessa besteira dessa dor no coração? Qual o motivo pra você sair só pra sonhar coisa ruim depois que encosta a cabeça na rede (pra quem dorme de rede, como eu, claro)? Isso tudo é muito estranho.

Acho que antes de terminar um namoro, a pessoa deveria ter uma licença-namerda, paga pela Seguridade. Afinal, isso seria ou não um caso claro de assistência social? Lógico que sim. Não é porque não está escrito na Constituição que não vale. Com o dinheiro do benefício, poderíamos passar semanas deitados em casa, chorando até acabarem as lágrimas, ligando pro amigo pra falar de sofrimento enquanto o cara tá com um prazo importantíssimo pra amanhã, ou até ir à praia e comer caranguejo.

Voltando à realidade, eu digo: é ruim, viu, negada....

3 comentários:

beto disse...

Maxo é ruim né? Mas os amigos tão aqui viu? Ah, achei massa o Carrie Bradshaw... uhahuauhahua, ficou igualzim as frases dela no sex and the city mesmo. E o licensa-namerda? uhahuauhahua.
Desculpa trabessas, o post é triste, mas tem umas partes muito engraçadas.
Bó jogar playstation que ajuda mansh.

Anônimo disse...

Cara, que cada dorzinha o fortaleça e q esses registros te façam rir num futuro próximo! Vc é um amigo q eu posso dizer certamente q merece todo sucesso profissional e no relacionamento... lutando sempre pelo o que almeja!
Qualquer coisa estamos ai. Mesmo q vc pense q nossas conversas o confunda mais (duvido)!

Abração Zé!

Cientista da Computação disse...

Vitor,

Se você a ama de verdade, vá atrás dela, pois uma pessoa ao nosso lado, só nos traz força pra continuar na nossa luta diária. Grande abraço.